quinta-feira, 2 de setembro de 2010

EMENTA

SEGURANÇA DO MEIO AMBIENTE 45 h


EMENTA :

Noções fundamentais de ecologia. A crise ambiental. A produção humana de energia como processo na biosfera. A poluição ambiental. O desenvolvimento sustentável. Sistemas de gestão ambiental (SGA). Meio ambiente-legislação. Recursos humanos florestais. Poluição.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ECOLOGIA

Identificar dentre os níveis biológicos de organização, os fundamentais para ecologia.

A dinâmica das populações;

Comunidade;

Ecossistemas;

Biosfera.

A CRISE AMBIENTAL. Analisar a relação entre os principais componentes da crise ambiental.

População; Recursos naturais; Poluição.

A ENERGIA E O MEIO AMBIENTE. Caracterizar as fontes de energia presentes no meios ambiente.

Fontes de energia; Historico da crise energética; A eficiência do aproveitamento energético; Perspectivas futuras.

A POLUIÇÃO AMBIENTAL. Analisar a poluição da água, do solo e do ar, identificando as medidas de controle existentes a partir de suas respectivas características.

- O meio aquático;

- O meio terrestre;

- O meio atmosférico;

- Preocupações ambientais: as questões globais do meio ambiente, o Brasil e os temas ambientais.

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Explicitar a fundamentação básica do desenvolvimento sustentável, conhecendo os conceitos e diretrizes do sistema de gestão ambiental (SGA) de acordo com ISSO 14000.

- Aspectos básicos; - Aspectos legais e institucionais; - Desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável; - Conceituação e diretrizes do SGA

MEIO AMBIENTE – LEGISLAÇÃO Legislação

RECURSOS FLORESTAIS

- Quais são as formas de vegetação considerada de preservação permanente - De que forma, em cada uma delas, se pode utilizar os recursos naturais existentes de acordo com as normas em vigor - Antes de se realizar queimadas quais os procedimentos legais a serem adotados - Quais os cuidados que se deve ter no campo a ser queimado para que o fogo não se expanda além do local pretendido

POLUIÇÃO Poluição atmosfera Poluição hídrica Poluição sonora e visual Poluição atômica Poluição terrestre

DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DAS AUTORIDADES JUDICIAIS, POLICIAIS E MINISTERIAIS Juiz Ministério público Autoridade policial Da legislação ambiental Orgãos envolvidos

Bibliografia básica

ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takeshy; DE CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.

ANDRADE; Rui Otávio Bernardes de: Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. Colaboração de Takeshy Tachizawa: Ana Barreiros de Carvalho . São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003

BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental. 2 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2005.

BRASIL. Ministério do meio ambiente. Educação ambiental: curso básico á distancia: questões ambientais: conceitos, história, problema e alternativas. Brasilia, 2001.

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. Ed São Paulo: Atlas, 1999.

MOTA, Suetônio. Introdução a engenharia ambiental. 2. Ed. Amp. Rio de Janeiro:

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2000.

ANTUNES, Paulo de Bessa. Curso de Direito Ambiental. Rio de Janeiro, Ed. Renovar,

1990.

BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil: promulgada em 05 de

outubro de 1988. São Paulo: Fisco e contribuinte, 1988. 135 p.

CORDEIRO, Antônio José e outros. Guia prático de direito ambiental. Rio de Janeiro,

Forense, 1992.

Bibliografia complementar

BRANCO, Samuel Murgel. Elementos de ciências do ambiente. Colaboradores de

Aristides Almeida Rocha. 2 ed. São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamentos

Ambiental, 1987.

FREITAS, Vladimir Passos. Direito Administrativo e Meio Ambiente. Curitiba, Jurá

Editora, 1993.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

AGENDA 21


A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção da democracia participativa e da cidadania ativa no País.
A posse do Governo Luíz Inácio Lula da Silva coincidiu com o início da fase de implementação da Agenda 21 Brasileira. A importância da Agenda como instrumento propulsor da democracia, da participação e da ação coletiva da sociedade foi reconhecida no Programa Lula, e suas diretrizes inseridas tanto no Plano de Governo quanto em suas orientações estratégicas.
Um outro grande passo foi à utilização dos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira como subsídios para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, Conferência das Cidades e Conferência da Saúde. Esta ampla inserção da Agenda 21 remete à necessidade de se elaborar e implementar políticas públicas em cada município e em cada região brasileira.
Os principais desafios do Programa Agenda 21:
• Implementar a Agenda 21 Brasileira. Passada a etapa da elaboração, a Agenda 21 Brasileira tem agora o desafio de fazer com que todas as suas diretrizes e ações prioritárias sejam conhecidas, entendidas e transmitidas, entre outros, por meio da atuação da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 Brasileira (CPDS); implementação do Sistema da Agenda 21; mecanismos de implementação e monitoramento; integração das políticas públicas; promoção da inclusão das propostas da Agenda 21 Brasileira nos Planos das Agendas 21 Locais.
• Orientar para a elaboração e implementação das Agendas 21 Locais. A Agenda 21 Local é um dos principais instrumentos para se conduzir processos de mobilização, troca de informações, geração de consensos em torno dos problemas e soluções locais e estabelecimento de prioridades para a gestão de desde um estado, município, bacia hidrográfica, unidade de conservação, até um bairro, uma escola. O processo deve ser articulado com outros projetos, programas e atividades do governo e sociedade, sendo consolidado, dentre outros, a partir do envolvimento dos agentes regionais e locais; análise, identificação e promoção de instrumentos financeiros; difusão e intercâmbio de experiências; definição de indicadores de desempenho.
• Implementar a formação continuada em Agenda 21. Promover a educação para a sustentabilidade através da disseminação e intercâmbio de informações e experiências por meio de cursos, seminários, workshops e de material didático. Esta ação é fundamental para que os processos de Agendas 21 Locais ganhem um salto de qualidade, através da formulação de bases técnicas e políticas para a sua formação; trabalho conjunto com interlocutores locais; identificação das atividades, necessidades, custos, estratégias de implementação; aplicação de metodologias apropriadas, respeitando o estágio em que a Agenda 21 Local em questão está.

Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=908 - acessado em 01.09.10

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Semiárido Cearense

Embora as mudanças climáticas atinjam todo o planeta,o semiarido é uma das regiões mais vulneraveis.Aqui vai ser mais drastico porque a gente já vive em dificuldade com a questão da água.
As pesquisas indicam ainda que o semiárido está em processo de dessertificação.A terra está ficando mais seca e áreas hoje classificadas como semiáridas podem se tornar áridas.E a culpa não é somente das variações climáticas.A ação do homem tem contribuido para o emprobecimento do solo.O desmatamento e as queimadas são exemplos de praticas que agravam a situação.

Não há uma solução única para reduzir os impactos das mudanças climáticas no semiárido.É preciso um conjunto de ações: podem ser feitas barragens subterrâneas,mais cisternas para colocar agua das chuvas e investir em energia eólica(solar),lembra o Biólogo Eliseu Mardônio Pereira de Lucena,da UECE.

Invenção Contemporânea

A ignorancia do futuro

De que forma as mudanças climáticas que têm ocorrido no mundo e, especificamente no Brasil, estão criando novas formas de relacionamento e compreensão da realidade. Através de dados e estudos científicos, Washington Novaes apresenta um painel detalhado de como estamos mudando as formas de exploração dos recursos naturais e de como essas mudanças precisam ser pensadas de forma estratégica por todos os países do mundo. Para o jornalista, o futuro promete transformações, mas ainda é impossível de dizer se elas serão na sua maioria, para melhor ou para pior.

Invenção Contemporânea

Protocolo de Kyoto

Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. 
 O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.
Falando de uma forma mais abrangente, o Protocolo de Kyoto tem a função de promover fontes de energia renováveis e limpas, proteger as florestas e áreas verdes, estimular o consumo racional de recursos e reduzir as emissões de metano. Se o tratado cumprir seus objetivos, espera-se que até o ano de 2100 a temperatura média global seja reduzida em 1,4ºC a 5,8ºC. 
 

Invenção Contemporânea


O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.
O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.
Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ICID+18



Com mais de 200 trabalhos apresentados em cerca de 60 mesas de debates e a participação de duas mil pessoas, entre cientistas, sociedade civil e tomadores de decisão, a Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010) terminou nesta sexta-feira (20) com a leitura da "Declaração de Fortaleza: Trazendo as terras secas para o centro das atenções".
O documento consolida as recomendações para o fortalecimento da governança dessas regiões, com a tomada de poder e maior representação política das populações que nelas vivem. "Elas [as populações] precisam ter mais voz ativa, serem mais ouvidas. As regiões semiáridas representam 40% das terras do mundo, onde vivem 35% da população mundial. No entanto, elas não têm, por parte do poder público, uma atenção proporcional ao seu peso social e geográfico", avaliou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakhecke.
Para o secretário, faltou à conferência uma maior presença de políticos, uma vez que há necessidade de esses eventos reunirem os tomadores de decisão dos vários países com áreas suscetíveis à desertificação. "Tivemos a presença de alguns, mas é insuficiente para o tamanho do desafio e para a relevância que as políticas públicas têm no combate à desertificação", considerou.
A Declaração de Fortaleza é composta por 23 recomendações divididas em oito temas: Desenvolvimento Sustentável e Mudança Climática: Desafios e Oportunidades; Representação Política em Múltiplas Escalas; Sinergias entre Iniciativas Globais Ambientais e de Desenvolvimento; Financiamento do Desenvolvimento Sustentável Sensível ao Clima; Educação para o Desenvolvimento Sustentável; Intercâmbio de Conhecimento e Informação; Planejamento Integrado e Implementação dos Programas e Estratégias de Desenvolvimento; e Respostas Urgentes.
O documento alerta para "a atual situação de risco das regiões das terras secas, especialmente na África subsaariana, na Ásia do Sul e no Oriente Médio, como também em partes da América do Sul, do Caribe, da América do Norte, Ásia Oriental e no Pacífico - incluindo os riscos para a segurança global associados a seu empobrecimento e insegurança alimentar crescentes, aumento da vulnerabilidade a desastres naturais e mudanças climáticas, elevação dos conflitos internos e violência, e a interação entre eles".
As recomendações são direcionadas a governos, sociedade e setores produtivos. "A declaração serve como um guia de trabalhos para os cuidados com as áreas semiáridas", explicou Krakhecke. Segundo ele, os governos podem usar o documento para a elaboração de políticas. "E é enfatizada a necessidade e a possibilidade de o setor produtivo trilhar o caminho da sustentabilidade."
Debates -Os debates da Icid 2010 mostraram o avanço que houve no campo científico desde a realização da primeira conferência, em 1992. O evento permitiu também a troca de experiências entre os países que sofrem com o problema da desertificação. As recomendações debatidas no evento serão levadas em consideração na reunião de cúpula Rio+20, sobre meio ambiente e desenvolvimento, que ocorrerá em 2012 no Rio de Janeiro.
Para o secretário Krakhecke, as três convenções na ONU resultados da RIO-92 - Mudanças Climáticas (UNFCCC), Biodiversidade (CBD) e Desertificação (UNCCD) - devem se articular mais. “Os temas das convenções são muito imbricados entre si”. Mudanças climáticas têm tudo a ver com o avanço da desertificação. Os impactos provocados na biodiversidade também se refletem nas regiões semiáridas. E, por sua vez, os processos de desertificação impactam a biodiversidade e o aquecimento global.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Carta da Terra


O que é a Carta da Terra?

        Documento idealizado pela ONU em 1987 para defender os interesses sustentáveis, a paz e a justiça socioeconômica recebe apoio de milhares de organizações do mundo todo.
        É uma espécie de código de ética planetário, semelhante à Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltado à sustentabilidade, à paz e à justiça socioeconômica. Idealizada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, em 1987, ganhou impulso na Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. O documento ficou pronto no ano 2000, foi traduzido para 40 idiomas e atualmente é apoiado por 4,6 mil organizações ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
       A Carta contém 16 princípios básicos agrupados em quatro grandes tópicos: respeitar e cuidar da comunidade de vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia, violência e paz. A erradicação da pobreza, com acesso à água potável, ao ar puro e à segurança alimentar, e a construção de sociedades democráticas, sustentáveis e justas são dois princípios expressos pela Carta da Terra, que também defende a promoção de uma cultura de tolerância e não-violência e a distribuição equitativa dos recursos da Terra. Uma forma de você colocar em prática os valores da Carta da Terra é disseminar seu conteúdo entre amigos, familiares e comunidade e pressionar governo, empresas, escolas e demais organizações da sociedade civil a se guiar por seus princípios.
     

Acessado em 18.08.10

NORMOSE


NORMOSE
(Roberto Crema)


                    Conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou de agir, que são aprovados por consenso ou pela maioria em uma determinada sociedade e que provocam sofrimento, doença e morte.
                     A normose é algo patogênico e letal, executado sem que seus
autores e atores tenham consciência de sua natureza patológica.
      Tipos de Normose:
  • · Normoses gerais – atingi a população mundial ou grande parte
              dela. Por exemplo, a ditadura masculina.
  • · Normoses específicas – por exemplo, as alimentares, as políticas e  ideológicas.
  • · Normoses localizadas – carregam o aspecto geográfico.
                 Para Roberto Crema, a análise da normose pode ser feita a partir dos seguintes fundamentos:
Fundamento Sistêmico
Surge quando o sistema se encontra dominantemente desequilibrado e mórbido. O indivíduo para se adaptar tem que ser normótico.
Fundamento Evolutivo
O Ser Humano é um ser do caminho. Cada um se tornará um ser plenamente humano à medida que investir nos talentos que o mistério lhe confiou.
Fundamento Paradigmático
Apega ao velho mito paradigmático, no fechamento e na resistência aos novos horizontes que despontam.

Fonte:
87725854870-a-celiacamargo-com-s-sites.googlegroups.com- acessado em 18/08/10

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MÚSICA



MATANÇA
Xangai
Composição: Jatobá

Cipó caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato da imburana
Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve cedro nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da sucupira
Parece até mentira que o jacarandá
Antes de virar poltrona porta armário
Mora no dicionário vida eterna milenar

Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde da sombra, o ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é

Caviúna, cerejeira, baraúna
Imbuia, pau-d'arco, solva
Juazeiro e jatobá
Gonçalo-alves, paraíba, itaúba
Louro, ipê, paracaúba
Peroba, massaranduba
Carvalho, mogno, canela, imbuzeiro
Catuaba, janaúba, aroeira, araribá
Pau-fero, anjico amargoso, gameleira
Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá

Fonte:http://letras.terra.com.br/xangai/385821/


SAGA DA AMAZÔNIA
Vital Farias
Composição: Vital Farias

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
e os rios puxando as águas

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores

Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá

O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar

Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura

No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viraram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão:

Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar

Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado que escreveu essa canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
dentro do seu coração

Aqui termina essa história para gente de valor
prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na Linha do Equador...

PESQUISA SOBRE A CAATINGA

                                                             Visão da Caatinga na Época de chuva     



                  Caatinga (do Tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
                 Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bioma
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_semi-%C3%A1rido