SEGURANÇA DO MEIO AMBIENTE 45 h
EMENTA :
Noções fundamentais de ecologia. A crise ambiental. A produção humana de energia como processo na biosfera. A poluição ambiental. O desenvolvimento sustentável. Sistemas de gestão ambiental (SGA). Meio ambiente-legislação. Recursos humanos florestais. Poluição.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ECOLOGIA
Identificar dentre os níveis biológicos de organização, os fundamentais para ecologia.
A dinâmica das populações;
Comunidade;
Ecossistemas;
Biosfera.
A CRISE AMBIENTAL. Analisar a relação entre os principais componentes da crise ambiental.
População; Recursos naturais; Poluição.
A ENERGIA E O MEIO AMBIENTE. Caracterizar as fontes de energia presentes no meios ambiente.
Fontes de energia; Historico da crise energética; A eficiência do aproveitamento energético; Perspectivas futuras.
A POLUIÇÃO AMBIENTAL. Analisar a poluição da água, do solo e do ar, identificando as medidas de controle existentes a partir de suas respectivas características.
- O meio aquático;
- O meio terrestre;
- O meio atmosférico;
- Preocupações ambientais: as questões globais do meio ambiente, o Brasil e os temas ambientais.
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Explicitar a fundamentação básica do desenvolvimento sustentável, conhecendo os conceitos e diretrizes do sistema de gestão ambiental (SGA) de acordo com ISSO 14000.
- Aspectos básicos; - Aspectos legais e institucionais; - Desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável; - Conceituação e diretrizes do SGA
MEIO AMBIENTE – LEGISLAÇÃO Legislação
RECURSOS FLORESTAIS
- Quais são as formas de vegetação considerada de preservação permanente - De que forma, em cada uma delas, se pode utilizar os recursos naturais existentes de acordo com as normas em vigor - Antes de se realizar queimadas quais os procedimentos legais a serem adotados - Quais os cuidados que se deve ter no campo a ser queimado para que o fogo não se expanda além do local pretendido
POLUIÇÃO Poluição atmosfera Poluição hídrica Poluição sonora e visual Poluição atômica Poluição terrestre
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DAS AUTORIDADES JUDICIAIS, POLICIAIS E MINISTERIAIS Juiz Ministério público Autoridade policial Da legislação ambiental Orgãos envolvidos
Bibliografia básica
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takeshy; DE CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.
ANDRADE; Rui Otávio Bernardes de: Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. Colaboração de Takeshy Tachizawa: Ana Barreiros de Carvalho . São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003
BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental. 2 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2005.
BRASIL. Ministério do meio ambiente. Educação ambiental: curso básico á distancia: questões ambientais: conceitos, história, problema e alternativas. Brasilia, 2001.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. Ed São Paulo: Atlas, 1999.
MOTA, Suetônio. Introdução a engenharia ambiental. 2. Ed. Amp. Rio de Janeiro:
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2000.
ANTUNES, Paulo de Bessa. Curso de Direito Ambiental. Rio de Janeiro, Ed. Renovar,
1990.
BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil: promulgada em 05 de
outubro de 1988. São Paulo: Fisco e contribuinte, 1988. 135 p.
CORDEIRO, Antônio José e outros. Guia prático de direito ambiental. Rio de Janeiro,
Forense, 1992.
Bibliografia complementar
BRANCO, Samuel Murgel. Elementos de ciências do ambiente. Colaboradores de
Aristides Almeida Rocha. 2 ed. São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamentos
Ambiental, 1987.
FREITAS, Vladimir Passos. Direito Administrativo e Meio Ambiente. Curitiba, Jurá
Editora, 1993.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
AGENDA 21
A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção da democracia participativa e da cidadania ativa no País.
A posse do Governo Luíz Inácio Lula da Silva coincidiu com o início da fase de implementação da Agenda 21 Brasileira. A importância da Agenda como instrumento propulsor da democracia, da participação e da ação coletiva da sociedade foi reconhecida no Programa Lula, e suas diretrizes inseridas tanto no Plano de Governo quanto em suas orientações estratégicas.
Um outro grande passo foi à utilização dos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira como subsídios para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, Conferência das Cidades e Conferência da Saúde. Esta ampla inserção da Agenda 21 remete à necessidade de se elaborar e implementar políticas públicas em cada município e em cada região brasileira.
Os principais desafios do Programa Agenda 21:
• Implementar a Agenda 21 Brasileira. Passada a etapa da elaboração, a Agenda 21 Brasileira tem agora o desafio de fazer com que todas as suas diretrizes e ações prioritárias sejam conhecidas, entendidas e transmitidas, entre outros, por meio da atuação da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 Brasileira (CPDS); implementação do Sistema da Agenda 21; mecanismos de implementação e monitoramento; integração das políticas públicas; promoção da inclusão das propostas da Agenda 21 Brasileira nos Planos das Agendas 21 Locais.
• Orientar para a elaboração e implementação das Agendas 21 Locais. A Agenda 21 Local é um dos principais instrumentos para se conduzir processos de mobilização, troca de informações, geração de consensos em torno dos problemas e soluções locais e estabelecimento de prioridades para a gestão de desde um estado, município, bacia hidrográfica, unidade de conservação, até um bairro, uma escola. O processo deve ser articulado com outros projetos, programas e atividades do governo e sociedade, sendo consolidado, dentre outros, a partir do envolvimento dos agentes regionais e locais; análise, identificação e promoção de instrumentos financeiros; difusão e intercâmbio de experiências; definição de indicadores de desempenho.
• Implementar a formação continuada em Agenda 21. Promover a educação para a sustentabilidade através da disseminação e intercâmbio de informações e experiências por meio de cursos, seminários, workshops e de material didático. Esta ação é fundamental para que os processos de Agendas 21 Locais ganhem um salto de qualidade, através da formulação de bases técnicas e políticas para a sua formação; trabalho conjunto com interlocutores locais; identificação das atividades, necessidades, custos, estratégias de implementação; aplicação de metodologias apropriadas, respeitando o estágio em que a Agenda 21 Local em questão está.
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=908 - acessado em 01.09.10
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Semiárido Cearense
Embora as mudanças climáticas atinjam todo o planeta,o semiarido é uma das regiões mais vulneraveis.Aqui vai ser mais drastico porque a gente já vive em dificuldade com a questão da água.
As pesquisas indicam ainda que o semiárido está em processo de dessertificação.A terra está ficando mais seca e áreas hoje classificadas como semiáridas podem se tornar áridas.E a culpa não é somente das variações climáticas.A ação do homem tem contribuido para o emprobecimento do solo.O desmatamento e as queimadas são exemplos de praticas que agravam a situação.
Não há uma solução única para reduzir os impactos das mudanças climáticas no semiárido.É preciso um conjunto de ações: podem ser feitas barragens subterrâneas,mais cisternas para colocar agua das chuvas e investir em energia eólica(solar),lembra o Biólogo Eliseu Mardônio Pereira de Lucena,da UECE.
As pesquisas indicam ainda que o semiárido está em processo de dessertificação.A terra está ficando mais seca e áreas hoje classificadas como semiáridas podem se tornar áridas.E a culpa não é somente das variações climáticas.A ação do homem tem contribuido para o emprobecimento do solo.O desmatamento e as queimadas são exemplos de praticas que agravam a situação.
Não há uma solução única para reduzir os impactos das mudanças climáticas no semiárido.É preciso um conjunto de ações: podem ser feitas barragens subterrâneas,mais cisternas para colocar agua das chuvas e investir em energia eólica(solar),lembra o Biólogo Eliseu Mardônio Pereira de Lucena,da UECE.
Invenção Contemporânea
A ignorancia do futuro
De que forma as mudanças climáticas que têm ocorrido no mundo e, especificamente no Brasil, estão criando novas formas de relacionamento e compreensão da realidade. Através de dados e estudos científicos, Washington Novaes apresenta um painel detalhado de como estamos mudando as formas de exploração dos recursos naturais e de como essas mudanças precisam ser pensadas de forma estratégica por todos os países do mundo. Para o jornalista, o futuro promete transformações, mas ainda é impossível de dizer se elas serão na sua maioria, para melhor ou para pior.
De que forma as mudanças climáticas que têm ocorrido no mundo e, especificamente no Brasil, estão criando novas formas de relacionamento e compreensão da realidade. Através de dados e estudos científicos, Washington Novaes apresenta um painel detalhado de como estamos mudando as formas de exploração dos recursos naturais e de como essas mudanças precisam ser pensadas de forma estratégica por todos os países do mundo. Para o jornalista, o futuro promete transformações, mas ainda é impossível de dizer se elas serão na sua maioria, para melhor ou para pior.
Invenção Contemporânea
Falando de uma forma mais abrangente, o Protocolo de Kyoto tem a função de promover fontes de energia renováveis e limpas, proteger as florestas e áreas verdes, estimular o consumo racional de recursos e reduzir as emissões de metano. Se o tratado cumprir seus objetivos, espera-se que até o ano de 2100 a temperatura média global seja reduzida em 1,4ºC a 5,8ºC.
Invenção Contemporânea
O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?
Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.
O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.
Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
ICID+18
Com mais de 200 trabalhos apresentados em cerca de 60 mesas de debates e a participação de duas mil pessoas, entre cientistas, sociedade civil e tomadores de decisão, a Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010) terminou nesta sexta-feira (20) com a leitura da "Declaração de Fortaleza: Trazendo as terras secas para o centro das atenções".
O documento consolida as recomendações para o fortalecimento da governança dessas regiões, com a tomada de poder e maior representação política das populações que nelas vivem. "Elas [as populações] precisam ter mais voz ativa, serem mais ouvidas. As regiões semiáridas representam 40% das terras do mundo, onde vivem 35% da população mundial. No entanto, elas não têm, por parte do poder público, uma atenção proporcional ao seu peso social e geográfico", avaliou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakhecke.
Para o secretário, faltou à conferência uma maior presença de políticos, uma vez que há necessidade de esses eventos reunirem os tomadores de decisão dos vários países com áreas suscetíveis à desertificação. "Tivemos a presença de alguns, mas é insuficiente para o tamanho do desafio e para a relevância que as políticas públicas têm no combate à desertificação", considerou.
A Declaração de Fortaleza é composta por 23 recomendações divididas em oito temas: Desenvolvimento Sustentável e Mudança Climática: Desafios e Oportunidades; Representação Política em Múltiplas Escalas; Sinergias entre Iniciativas Globais Ambientais e de Desenvolvimento; Financiamento do Desenvolvimento Sustentável Sensível ao Clima; Educação para o Desenvolvimento Sustentável; Intercâmbio de Conhecimento e Informação; Planejamento Integrado e Implementação dos Programas e Estratégias de Desenvolvimento; e Respostas Urgentes.
O documento alerta para "a atual situação de risco das regiões das terras secas, especialmente na África subsaariana, na Ásia do Sul e no Oriente Médio, como também em partes da América do Sul, do Caribe, da América do Norte, Ásia Oriental e no Pacífico - incluindo os riscos para a segurança global associados a seu empobrecimento e insegurança alimentar crescentes, aumento da vulnerabilidade a desastres naturais e mudanças climáticas, elevação dos conflitos internos e violência, e a interação entre eles".
As recomendações são direcionadas a governos, sociedade e setores produtivos. "A declaração serve como um guia de trabalhos para os cuidados com as áreas semiáridas", explicou Krakhecke. Segundo ele, os governos podem usar o documento para a elaboração de políticas. "E é enfatizada a necessidade e a possibilidade de o setor produtivo trilhar o caminho da sustentabilidade."
Debates -Os debates da Icid 2010 mostraram o avanço que houve no campo científico desde a realização da primeira conferência, em 1992. O evento permitiu também a troca de experiências entre os países que sofrem com o problema da desertificação. As recomendações debatidas no evento serão levadas em consideração na reunião de cúpula Rio+20, sobre meio ambiente e desenvolvimento, que ocorrerá em 2012 no Rio de Janeiro.
Para o secretário Krakhecke, as três convenções na ONU resultados da RIO-92 - Mudanças Climáticas (UNFCCC), Biodiversidade (CBD) e Desertificação (UNCCD) - devem se articular mais. “Os temas das convenções são muito imbricados entre si”. Mudanças climáticas têm tudo a ver com o avanço da desertificação. Os impactos provocados na biodiversidade também se refletem nas regiões semiáridas. E, por sua vez, os processos de desertificação impactam a biodiversidade e o aquecimento global.
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